Chegou o verão e o inquieto Léo Paixão alterou mais da metade do menu do Glouton. O chef trabalha sempre com ingredientes da estação e explora ao máximo a criatividade. Preza sempre por fornecedores de qualidade como os legumes da Balaio Distribuidora e as verduras hidropônicas do Fernando, um produtor de Itabirito. Os frutos do mar têm o selo da Classe A e a carne é Black Angus.
Antes de iniciar o jantar, vale a pena experimentar os dez petiscos do Glouton. Isso mesmo, vem um de cada na degustação individual por R$41. Boa dica para eleger o preferido e pedir a porção completa em outra oportunidade. Os meu preferidos são: salmão defumado no blini de tapioca (R$ 37); chips de beterraba com queijo de cabra e ervas (R$ 35); rosbife de filé curado com chips de batata doce e picles de maxixe (R$ 35); caneloni crocante de porco com molho apimentado (R$ 35) e a pastilla de queijo Canastra com mel (R$ 27). Tem também mandioca brava em mil-folhas com maionese de malagueta (R$31); carpaccio cítrico na torradinha com queijo (R$31); bombinhas de fígado de galinha com picles de pepino (R$31); tartine de tomatinho uva confit, “burrata” cremosa e basílico (R$35) e pintxos de polvo à galega (R$37).
Das entradas o destaque é o tartare de atum com sorbet de abacate e creme de basílico (R$39), combinação perfeita.
O ovo perfeito sofreu modificações e ficou ainda mais perfeito com compota de jiló, farofa crocante e sagu (R$33). Léo Paixão descobriu um produtor que alimenta suas galinhas com pimentão vermelho e assim a gema do ovo fica com uma cor incrível, bastante avermelhada. A degustação de queijos artesanais (R$33) se altera conforme disponibilidade. Provei do Canastra do Luciano, cuesta Pardino, parmesão de cabra Caprivama e queijo do Bello acompanhados de goiabada com nozes.
O prato vegano (R$69) faz com que você esqueça que gosta de carne, já que a berinjela com missô tem textura firme, suculenta e se completa com o arroz selvagem entremeado de ora pro nóbis acompanhado de um saborosíssimo creme de grão de bico.
O camarão graúdo (R$93) agora vem com quatro versões de milho: creme, grão na manteiga, mini milho grelhado e pipoca. Para arrematar e dar aquele toque especial, o lardo por cima, uma iguaria feita de finíssima camada de gordura do porco.
E pela terceira vez saboreei o surubim defumado com creme de cachaça envelhecida e picles quentes de cenoura, beterraba e nabo (R$88), também um prato especial.
A carne do molho secreto agora é o bife de vacio, que acompanha nhoque na chapa e taioba (R$81). Um dos segredos desse molho é abundância de sálvia, fígado de galinha e mostarda Dijon.
Na ala de doces entrou a goiabada em calda com creme de mascarpone, suspiro e chá mate em pó (R$22)
e o mousse de chocolate, biscoito speculoos, sorbet de banana e framboesa (R$23) com physalis para decorar e que eu não dispenso!
O menu degustação com 8 tempos sai por R$225 e pode ser personalizado de acordo com suas preferências.
A decoração mudou recentemente também e agora o Glouton ganhou um bar onde são preparados drinks da coquetelaria clássica e gin tônicas autorais do chef. O Léo Paixão também se aventura pelos coquetéis e me encantei com um drink elaborado na hora por ele a base de gengibre, Sidra Cícera da Wäls e mel.
Em dezembro vai ao ar o programa “Estrelas” da Rede Globo especial de fim de ano gravado no Glouton na semana passada.
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Leo, vc ainda consegue me surpreender. Arrasou como sempre!
Glouton na minha coluna de gastronomia do Jornal da Cidade BH:
http://degustatividade.com.br//wp-content/uploads/2015/07/2a_ColunaGastronomia-GLOUTON.pdf
http://degustatividade.com.br//wp-content/uploads/2015/07/58a_ColunaGastronomia_NovoMenuGlouton.pdf
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Mais Degustatividade no Glouton:
http://degustatividade.com.br/?s=glouton
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Glouton
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