Jantar guiado pelo enólogo François Hautekeur no Sátira Lounge promovido pela Plop Champagne

 

Moët Chandon é o champagne mais consumido no mundo. Fundada em 1729, a Dom Ruinart é a mais antiga maison de Champagne e pertence ao grupo LVMH.

Já a Moët Chandon é a maior casa de champagne existente e fabrica 1 garrafa por segundo (em 1 ano temos 31.536.000 segundos) .

Além dos 1.150 hectares de vinhedos próprios, a Moët Chandon compra três vezes mais uvas do que produz, fornecidas por 270 dos 323 vilarejos espalhados pela região de Champagne. Sendo assim, pode-se considerar que é um fiel representante de todo o terroir da região.

Campeão de vendas mundial, o Moët Chandon Imperial Brut é tem apenas 9 gramas de açúcar por litro e é feita em proporções iguais de Pinot Noir, Chardonnay e Pinot Meunier. Seus aromas são bem frescos de frutas e flores, quase não se percebe castanhas nem frutos secos e tampouco geleia. A mineralidade vem das vinhas de Chardonnay da Côte des Blancs, uma região marcada pelo solo de giz.

Sobre um suflado de beterraba, fatias de salmão cru com creme de burrata, gelatina de laranja e flor de sal esteve em harmonia com o primeiro champagne da noite.

Na sequência, o ravióli aberto em massa de cacau parecia um fino tecido colocado por cima do ragu de pato e um saboroso caldo com saquê mirin, folhas de hortelã e pó de hibisco. Já pedi logo uma colher para não perder nenhuma gota.

Com sua belíssima cor avermelhada intensa e a mesma sutilidade no dulçor de 9g/l de açúcar, o Moët Chandon Imperial Rose apresenta um elegante buquê de frutas vermelhas como morango framboesa e cereja. Nesse rótulo, a Pinot Noir prevalece com 40% a 50% da mistura, sendo 10% de vinho tinto, responsável pela estrutura e corpo do champagne.

Champagnes safradas são produzidas com uvas colhidas em um determinado ano de colheita considerada excepcional. A safra de 2013 em Champagne pode ser equiparada à de 1996, um dos melhores nos últimos 20 anos, que permitiu uma colheita mais tardia do que o habitual. Na assemblage escolhida para o Moët & Chandon Grand Vintage 2013 predomina a Chardonnay com 41%, em corte com 38% de Pinot Noir e 21% de Meunier, com teor de açúcar de apenas 5g/l, minha preferida da noite. Notas outonais de castanhas torradas e nozes se misturam a nuances de frutas brancas como maçã ou pêra.

Apreciamos essa maravilha com arroz de polvo e toque de páprica defumada.

O Champagne Moët Chandon Néctar Imperial Demi-Sec, mesmo com seus 45 gramas de açúcar por litro tem acidez marcante e harmoniza bem com sobremesa suaves, principalmente a base de frutas frescas, selecionadas para compor a pavlova que fechou o grande jantar.

ao som de Daniel Lima.

François Hautekeur.

Luisa Fonseca, a Plop Champagne.

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Moët & Chandon Experience na minha coluna do Cidade Conecta

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Sátira Lounge

Av. Raja Gabáglia, 4343, Santa Lúcia, Belo Horizonte, MG, Brasil

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