Histórias em que envolve paixão pelo que se faz transbordam emoção e reflete no sucesso de qualquer empreitada. É visível o cuidado e carinho que Juliana Duarte dedica à Cozinha Santo Antônio. Cozinheira, historiadora e pesquisadora da história da gastronomia mineira, ela valoriza a cultura alimentar, busca por insumos orgânicos, de origem, que chegam através de pequenos produtores. Mas antes disso tudo trabalhava na publicidade enquanto paralelamente estudava gastronomia e vendia seu disputado paté na Feira Fresca.

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No Instagram @cozinha_santoantonio Juliana publica fotos com ingredientes, curiosidades e suas histórias, vez ou outra equilibra legumes na cabeça e se diverte com os textos que escreve na legenda: “Vejam vocês como ando cada dia mais equilibrada, tá ficando facinho já”, começa com muito bom humor sobre um tema importante. “E o equilíbrio por aqui não é só modo de falar não, está presente em todas as nossas escolhas e decisões do que vamos colocar na mesa e nas quentinhas. Hoje é um dia especial pra falar sobre isso, é o “Stop Food Waste Day”, um dia pra gente pensar em como consumimos os alimentos, o que desprezamos, o que jogamos fora, o que valorizamos. Uma espiga de milho banguelinha é menos gostosa? Uma cenoura com duas pernas é feia? Uma batata doce grande não serve pra ir pra mesa? Umbigo de banana é comida? E folha de batata doce, serve pra quê?”. O Stop Food Waste Day tem o objetivo de educar e engajar para a mudança em relação ao desperdício de alimentos.

O cardápio muda de acordo com o que se tem de mais fresco e gostoso para cozinhar, já que o respeito à sazonalidade dos ingredientes é o princípio base da Cozinha Santo Antônio. No início da semana, Ju Duarte divulga o menu da semana com foco na comida caseira de terça a sexta e no fim de semana ela entra com pratos mais elaborados. Desde receitas de família bem mineira até pratos consagrados da cozinha do mundo como a francesa e oriental, há sempre novidades em seu restaurante. Todos os dias há opção vegetariana como escondidinho de cogumelo, ratatouille e tian de legumes, por exemplo. As quentinhas saem por R$38 e incluem uma saladinha. Na última semana estrelaram sobrecoxa de frango com cítricos, lombo assado com umbigo de banana, carne braseada na panela e feijão tropeiro. Sábado e domingo opções como arroz de pato de paio, boeuf bourguignon e bacalhau com ingredientes brasileiros saem a R$55.

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Juliana elaborou recentemente o cardápio “Mata Fome”, que engloba comidinhas para um lanche rápido e fácil ou até mesmo montar uma mesa de petiscos. As delícias são: lagarto escabeche para comer com o pão da padaria (R$20), pernil desmanchando com pão de queijo da canastra daLu Bonita (R$35), patê de campagne com tomatinho e picles de cebola (R$35), salmão gravlax com sour cream (R$50), torta da de frango pinga & frita (R$35) e bolos de mexerica e fubá (R$18). Já imaginei uma taça de espumante e o happy hour garantido com esses quitutes reunidos. E por falar em vinho, 28 rótulos estão disponíveis no delivery com preços de R$65 no Quereu Cabernet até R$570 no Chateau Teyssier Tinto.

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A última novidade é o cardápio de sanduíches étnicos que será inaugurado em parceria com a Padaria Bonomi. Dentre eles, o Katsu Sando é o encontro do pão macio da Bonomi e barriga de porco crocante assada a baixa temperatura empanada no panko da Cozinha Santo Antônio, sanduíche japonês criado pra alimentar as gueixas que não tinham tempo de comer, como reza a lenda. Fotos: Rafael Motta

Cozinha Santo Antônio na minha coluna de gastronomia do Jornal da Cidade BH:

http://degustatividade.com.br//wp-content/uploads/2015/07/242_Cozinha-Santo-Ant%C3%B4nio.pdf

Rua São Domingos do Prata, 453, Santo Antônio, Belo Horizonte, MG, Brasil

goomer.app/cozinha-santo-antonio