Os primos Daniel e Thiago Tassi decidiram abrir um bar em homenagem ao padrinho do Daniel, pai de Thiago. Com mais dois cozinheiros desembolam pratos carregados de sabor, que parecem simples, porém requerem técnica e horas de pré-preparo.
O cardápio é enxuto, tem onze pratos para compartilhar, que já foram revisados três vezes desde a abertura em fevereiro desse ano. A moela de pato brilha no menu desde o início (R$38,90) e nunca deveria sair, a meu ver. Extremamente macia, passa por 12 horas de cocção em sous vide, envolvida por uma colagenosa demi glace com temperos orientais como molho de ostras e shoyu.
Mais um prato que precisa fixar para sempre no cardápio é o quiabo com cogumelo (R$36,90), salteados em um caldo de legumes extremamente saboroso, com a crocância da semente de abóbora e farofa de pão por cima. Peça um sourdough (R$9), pão de fermentação natural para não perder nenhuma gota desse prato caldoso.
Nem a batata frita é banal, leva queijo canastra 90 dias e furikake, peça e vicie (R$38,90).
Esse maravilhoso canastra é ralado também em abundância na berinjela inteira defumada na grelha, empanada e frita, que vem na textura de um babaganoush deitada sobre um delicioso pomodoro (R$38,90).
A carne de panela (R$58,90) é regada por uma demi-glace saborozíssima.
Adorei o drink Caju Amigo (R$29,90) com cachaça envelhecida, suco de caju, gengibre e cravo. O coquete que leva o nome da casa também é feito com cachaça envelhecida com maracujá, limão capeta, água com gás, canela e espuma de gengibre (R$32,90).
Campari tônica (28,90) vai bem também.
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Bar Padrin na minha coluna de gastronomia do Cidade Conecta
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Bar Padrin
Rua Campanha, 11, Carmo, Belo Horizonte, MG, Brasil