Todo mês o Pacato vai receber um chef especial para um baita almoço de sábado, daqueles de família mineira com pratos para compartilhar e muita fartura.

A estreia do Cozinha Aberta foi em grande estilo com Elzinha Nunes, filha de Dona Lucinha, matriarca da cozinha mineira.

Começamos por um caldin de feijão com pururuca,

pastelzinho de angu com coalhada seca e telha de pão de queijo com patê de fígado de galinha para abrir o apetite para o banquete.

A mesa ficou uma belezura com uma picanha de sol extremamente macia, derretia na boca,

um suculento frango assado

e um carnudo suã ensopado com broto de samambaia.

As guarnições, servidas à vontade, completaram o show da rica gastronomia mineira com creme de espinafre com banana da terra e queijo do Serro, feijão ferrado com farinha de fubá criolo, torrado com semente de urucum, canjiquinha com repolho tostado e couve fininha fininha com alho.

As quitandas não poderiam faltar e finalizamos com goiabada, bananada, doce de leite e doce de figo,

claro com um queijin mineiro e um cafezin coado.

“Eu faço dois temperos, um com sal, alho e alfavaca e outro com alfavaca, quitoco, cebolinha, salsa e hortelã pimenta. Esse verde é que dá o sabor”, conta Elzinha sobre um de seus valiosos toques culinários.

Que almoço espetacular!

O próximo já tem data marcado! Caio Soter vai receber Felipe Rameh dia 22 de abril para aquele almoço de sábado bem mineiro. Ô trem baum, viu sô!

 

E para ficar ainda mais especial esse almoço, Gustavo Giacchero nos apresentou em primeira mão vinhos naturais da vinícola Valparaíso que acabaram de chegar no Pacato, um deles ainda sem rótulo. Supresa foi provar um vinho fino da uva Isabel.

“Não é uma vitis vinífera, temos que deixar isso bem claro, mas é um vinho muito fino, bem aromático com boa estrutura em boca. O que vocês estão tomando é um vinho de garrafão com refinamento, um trabalho sério. Aprendemos a tomar vinho com esse estilo e ainda há produtores de boa qualidade. Trouxemos esse rótulo para o Pacato, mas não foi mérito nosso, é da Gabriela Monteleone, que descobriu esse vinho e inseriu no menu degustação do D.O.M. em São Paulo.”

 

 

Mais uma surpresa da mesma vinícola foi o Vitale da uva Garganega, proveniente do Norte da Itália, vinificada no estilo laranja em que o mosto fica 20 dias em contato com as cascas para dar essa coloração e textura. É um vinho que tem uma riqueza aromática mais pronunciada com um frescor bem agradável.

 

Localizada na Serra Gaúcha, a Valparaiso Vinhos e Vinhedos tem o propósito de  oferecer vinhos na sua forma mais natural e genuína possível. Por lá planta-se Nebbiolo, Pinot Noir, Sangiovese, Pinot Grigio, Rondinella, Garganega, Torrontés, Moscato Alexandria e Chardonnay entre as vitis viníferas.

Viva os naturebas!

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Chefs convidados no Pacato na minha coluna de gastronomia do Cidade Conecta 

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Mais Degustatividade no Pacato.

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Pacato

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