Recebi a deliciosa tarefa de indicar talentos da gastronomia mineira abaixo dos 35 anos que estão em atividade no setor e tenham referências mineiras e criativas em seu trabalho.

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Ana Gabi começou a se relacionar com o ingrediente vendo sua bisavó cuidar da horta, depenar a galinha de domingo e cortar a lenha para acender o forno de onde saíram as maiores paixões de sua infância em Pedro Leopoldo.

Sua jornada profissional na gastronomia teve início em 2011 como auxiliar de cozinha do chef Ivo Faria e rapidamente foi promovida a cozinheira, onde permaneceu por três anos.

Esteve por anos ao lado do chef Felipe Rameh e em 2018 começou a ministrar aulas de gastronomia no Alma Chef, chegando à chefia de eventos da casa, em que fazia a gestão da área de cursos e novos projetos.

Atualmente é chef no Grupo Bernardi, onde assina os cardápios de eventos do Catering e o projeto de um novo restaurante que está no forno.

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Caio Soter nasceu descobriu sua paixão pela cozinha mineira nos Estados Unidos em um intercâmbio durante as férias da faculdade de Direito. 

Voltando ao Brasil, retomou a faculdade, e naquela época não imaginava que a gastronomia poderia ser sua profissão.

A cozinha ganhou lugar de hobby, e ele virou o cozinheiro da turma, sempre fazendo uma receitinha ou outra pra deixar a família e os amigos felizes.

Foi quando em 2017 fundou junto com um amigo de infância a Umami Steaks, primeira empresa a produzir Dry Aged em Minas Gerais.

Com isso, teve a oportunidade de trabalhar com grandes chefs mineiros, que foram pessoas que o ajudaram muito nessa caminhada, como Felipe Rameh, Flávio Trombino, Fred Trindade e Felipe Galastro.

Em 2020 lançou um curso de cozinha afetiva. Hoje é chef do O Jardim além de conduzir mentorias individuais e planeja abrir ainda esse ano o Pacato, seu primeiro restaurante autoral focado na cozinha de quintal, o pilar central da gastronomia mineira e vai trazer nossas tradições para a mesa de uma forma moderna e inovadora.

Foi convidado em 2019 a assumir a Chefia do Alma Chef, onde começou a desenvolver um trabalho autoral baseado na cozinha mineira tradicional, com ingredientes regionais e dando sempre preferência para pequenos produtores locais.

No mesmo ano, foi premiado como Chef Revelação da cidade, e participei de importantes eventos gastronômicos no país.

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Sofia Marinho tem formação em biologia, mas foi na gastronomia que encontrou sua vocação.

Começou sua trajetória vendendo massas artesanais para os melhores restaurantes de cidade de Pipa, no Rio Grande do Norte e chegou a abrir seu próprio restaurante e um café por lá, ambos com o nome “El 29”.

Na Faculdade Internacional da Paraíba (FPB) em João Pessoa fez o curso de pós-graduação em alta gastronomia e decvolta à sua terra natal – Belo Horizonte – trabalhou com Léo Paixão no Glouton e no Nicolau.

Foi uma breve passagem, de apenas seis meses em cada um dos restaurantes já que seu objetivo era mesmo focar em aulas e eventos.

Um de seus cursos foi ministrado na cozinha do Santa Fé e consistiu em 6 módulos com petiscos, massas artesanais, risotos, carnes, frutos do mar e sobremesas.

Trabalhou também em parceria com o chef Massimo Bataglini e hoje presta consultorias para restaurantes e atua em serviços de personal chef.

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A gastronomia entrou tarde na vida do chef Uamiri Menezes, diferentemente de muitos colegas, ele não tem histórias de infância para contar.

“Venho de uma família que acha R$20,00 caro para pagar num prato”, conta se divertindo. E no dia a dia, a alimentação familiar seguia a linha integral com pouquíssima proteína animal e sem doces. Tropeiro, frango com quiabo… comi pouquíssimas vezes antes de entrar num curso para aprender a cozinhar. Até os 21 anos nunca tinha provado filé mignon, imagina então frutos do mar!”, conta Uamiri

Seu primeiro emprego na area foi como auxiliar de cozinha do Benvindo, que a época ainda era do chef Paulo Vasconcellos e tinha Djalma Victor chefiando a cozinha.

O proximo passo foi no restaurante Trindade, onde aprendeu muito com Felipe Rameh, Fred Trindade e Matheus Paratella. Entrou como copeiro e saiu dois anos e meio depois como sub chef.

Em seguida, estagiou no DOM e foi quando realmente teve certeza que era isso que queria fazer.

Voltou para BH direto para o Alma, novamente junto com o Rameh, que logo em seguida o convidou para ser chef do Green Up.

Em seguida dividiu novamente a cozinha com Djalma Victor na segunda unidade do Osso, o que durou pouco tempo pois precisou deixar a cozinha para apoiar a mulher que estava abrindo um novo negocio. Foi um ano longe da cozinha, sendo pai e fazendo um ou outro trabalho na area.

A volta para cozinha aconteceu com o convite para ser chef no Quina, onde explora brilhantemente a gastronomia mineira.

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No início de sua carreira Andreza Luisa foi desencorajada por alguns chefs de que ela não teria a capacidade suficiente para trabalhar em uma cozinha profissional.

Fez seu primeiro estágio de gastronomia no OAK restaurante, do Bruno Albergaria, em 2012. Virou hostess do mesmo restaurante, continuando a faculdade de arquitetura e quando era possível ficava na cozinha também.

Um ano depois foi cozinheira no Verano, estagiou Vecchio Sogno e foi auxiliar de cozinha no Trindade.

No ano seguinte foi para a cozinha do Taste Vin por onde ficou por um ano e meio ao lado do chef Flávio Marques. Em 2015 contratada como chef particular e permaneceu por três anos.

Entrou no Glouton em novembro de 2018, como cozinheira Júnior. A ideia inicial era ficar até janeiro no restaurante e depois ir para fora do país. Mal sabia ela que 2 meses depois se tornaria a sub chef Júnior e 5 meses após a primeira promoção chegou a Sub Chef.

Com a abertura do Ninita no ano passado, foi promovida novamente, dessa vez como Chef Executiva de todos os restaurantes do Léo Paixão.

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A experiência da Bruna Martins vem de uma viagem estilo mochilão que fez pela França para pesquisar comidas e criar conceitos além de estagiar no Vecchio Sogno e no Taste Vin.

A chef tem uma profunda pesquisa em comida regional e afetiva feita por mulheres.

Bruna já foi matéria no The New York Times e o renomado chef norte-americano Anthony Bourdain gravou um episódio de seu programa da BBC no restaurante, no qual experimentava seu cardápio.

Hoje é chef e proprietária de dois estabelecimentos em BH.

Brigada de cozinha feminista, esse é o lema da Birosca S2, onde as mulheres são as protagonistas das panelas seu restaurante instalado no Santa Tereza.

Em julho de 2019 abriu o Gira, um bar de vinhos naturais e biodinâmicos, no Mercado novo.

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Adorei participar, obrigada pelo prestígio, Flávio Dornas.

Projeto Novos Sabores

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