Dos vinhos mais célebres da Itália, o Barbaresco é mais elegante e gastronômico que seu primo Barolo. Em Barbaresco, a terra é mais arenosa e rica em nutrientes e, por isso, as vinhas não produzem tanto tanino quanto em Barolo. Há diferença também no envelhecimento. Pelas regras DOCG o Barbaresco só precisa de 2 anos, sendo 9 em barris de carvalho contra três anos no mínimo de um Barolo, que deve passar 2 anos nas barricas e 1 em garrafa. Em comum eles tem a uva Nebbiolo, da região do Piemonte.

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Na mesma região, o Barbera é produzido com a uva de mesmo nome e apresenta notável e acidez que me fez salivar por uma fatia de Parma seguida por um Parmigiano Reggiano.

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Delicadíssimos del plin feitos pelas talentosas mãos do Matheus Paratella embebidos num roti denso espetacular harmonizaram com esse show de rótulos do Albino Rocca.

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Entre os crus da Albino Rocca, todos na região do Barbaresco, destaca-se Vigna Ronchi, de onde foi colhida as uvas para a estrela da noite, Barbaresco Ronchi DOCG 2011 (R$679). Apreciamos também um barbaresco mais jovem, da safra 2013 (R$529), porém de coloração mais terrosa que o anterior.

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O primeiro gole da noite foi no Barbera D’Alba DOC 2015 (R$199) e eu ficaria nele a noite toda, extremamente gastronômico, frutado e com acidez viva. Barbera d’Alba Gepin DOC 2012 (R$369) mostrou uma belíssima evolução de aromas na taça.

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Grande noite de muito aprendizado com Gerson Lopes, Osvaldo Torquete Vinhos e Maria Bragaglia.

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Albino Rocca

www.albinorocca.com