ABS Minas promoveu uma degustação com 5 rótulos da Arte Viva na presença do enólogo.

Giovanni Ferrari fundou sua própria vinícola há 4 anos com sua irmã e cunhado. As uvas são adquiridas de quatro produtores em terrois diferentes da Serra Gaúcha, para serem vinificadas com o uso de madeiras brasileiras como Bálsamo, Amburana, Cabreúva, Grápia, Castanha, Jequitibá Rosa e Acácia Negra.

“Amburana, por exemplo, aporta ao vinho aromas defumados e quando utilizada em pequenas porcentagens melhora a percepção do floral e trazer um toque de figo cristalizado. Já a Cabreúva e a Grápia nos trazem especiarias voltadas para a canela e o cravo, enquanto o Bálsamo vai para o lado do anis e alcaçuz e até aromas de sálvia. Acácia negra traz aromas mais frescos que tendem para o mentolado e quando tostada pode dar até um aspecto mineral em alguns vinhos. A madeira brasileira é uma ferramenta enológica tal qual o carvalho francês, americano e esloveno, usados também em nossos vinhos”, explica o enólogo.

O Merlot 2021 (R$200) amadurece em barricas de Carvalho Francês, Americano e Esloveno, além de Jequitibá Rosa.

Com boa untuosidade e estrutura, o rosé Juju (R$140) é um blend de Marselan (70%) com estágio de 6 meses em barril de Jequitibá Rosa em corte de Riesling (20%) e Chardonnay (10%) de maturação em barrica de carvalho francês por 6 meses.

O Riesling 2021 (R$90) tem 3 meses em barril de Acácia Negra de tosta alta.

O espumante Riesling (R$112) é feito pelo método ancestral, sem dégorgement, licor de tiragem e expedição. A uva é colhida madura para chegar no 12,5%  de álcool. Senti aromas de pera. É denso, encorpado, tem complexidade e já está há 2 anos em garrafa e poderia ficar mais uns 3.

Grande oportunidade para apreciarmos os ótimos vinhos gaúchos e ajudar a reerguer a economia do Rio Grande do Sul.

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Arte Viva na minha coluna de gastronomia do Cidade Conecta.

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Arte Viva

RHF6+G8 – Linha palmeiro, 195 – São Pedro, Bento Gonçalves, RS, Brasil

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