Se tem uma palavra que define a comida da Bárbara Coli é leveza.

Seja nas receitas de inverno ou verão os preparos tem sempre uma delicadeza e depois de provar entrada, principal e sobremesa a gente sai de lá leve.

Na confraria de julho a entrada foi uma versão da Sopa VGE do Chef Paul Bocuse, a emblemática sopa de cogumelos que encantou o ex-presidente francês Valéry Giscard d’Estaing em 1975 e deu-se o nome VGE com as iniciais de seu nome.

Bárbara retirou o foie gras, que não fez falta nenhuma e acrescentou creme de leite e um toque de shoyo. Não resistiu aos aspargos frescos encontrados no mercado e inseriu-os na sopa. Uma camada finíssima e crocante de massa folhada cobria o caldo quentinho.

Saímos da França e aterrissamos em solo asiático com o aromático curry. A rica mistura de especiarias dá nome também ao prato, uma combinação de carnes, que no caso foi filé mignon e copa lombo servido com arroz basmati, castanhas e perfume de limão.

Viajamos lá pelas bandas da Alemanha, Austria e Hungria com o strudel de maçã, servido com creme e caramelo, que desmanchavam como nuvem na boca e ainda deixavam uma boa acidez em boca.

Bárbara usou maçãs verde e Gala e uvas passa preta e branca. As passas foram hidratadas na cachaça, que também foi borrifada ao final da torta pronta. Vinho branco ou rum também podem ser usados. Raspas de limão ou laranja dão sabor e frescor.

Pura leveza!

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