Que o Caio Soter é especialista em arrozes não é novidade e pode pedir de olho fechado qualquer combinação que ele invente que será sensacional.
Comi um arroz de moela de pato com bacalhau (R$130) no Pacato que estava um espetáculo e eu não esperava menos. Molhado, saboroso, com a crocância da ervilha e da mandioca palha, foi servido com uma posta alta de bacalhau e ovinho confitado em cima.
Como era almoço e eu sei que o prato é caprichado, pedi para dividir com uma amiga e foi suficiente. Ainda mais que finalizamos na sobremesa rabanada com sorvete de nata e calda de doce de leite (R$43).
Para abrir o apetite vem um amuse bouche cortesia, telha de pão de queijo com patê de fígado. Delícia!
A sugestão do sommelier Gustavo Giacchero para o prato foi um tinto brasileiro bem interessante da Pizzato, o Sangue de Verdade Reserva da uva Egiodola (R$39,80).
Egiodola é uma uva francesa pouco explorada, até mesmo na Europa, sendo cultivada no Brasil por apenas quatro vinícolas.
A Pizzato escolheu o nome Sangue de Verdade para esse rótulo pois durante a fermentação propagam-se aromas de carne, mas que nada ficam no resultado final.
O que sentimos em taça é um vinho mais terroso, com nuances de couro, com boa acidez para acompanhar o arroz de moela de pato e bacalhau.
Um cafezin faz bem para despertar e seguir a tarde.
Que time esse do Pacato! Com Isabela Rochinha e Igor Anaxagoras na equipe que é só sucesso.
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Pacato na minha coluna de gastronomia do Cidade Conecta.
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Mais Degustatividade no Pacato.
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Pacato
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