Não imaginava a imensidão aromática que um whisky pode apresentar. Os 40% de teor alcoólico da bebida atrapalha a percepção de aromas, porém aprendemos técnicas com o Tierri na degustação da Casacorminas que é capaz de revelar o que é um whisky de qualidade.
Uma das táticas é passar o líquido na pele como se fosse perfume. O álcool vai embora e o que fica são os aromas.
Provamos quatro whisks da Casa Lama, destilaria MINEIRA, de Matozinhos e colecionadora de prêmios internacionais. A Lamas tem o título “Brazil whiskey of the year”, na New York International Spirits Competition na categoria “Individual Medal Winners: International”, além das várias premiações de seus rótulos.
Apaixonei pelo Nimbus (R$ 223), um single malte com processo de defumação inovador, onde a madeira de reflorestamento transfere para os grãos as características de aroma e sabor defumados de forma marcante. É o mais premiado deles tendo alcançado 93 pontos no Jim Murray’s Whisky Bible 2021, prata no Bartender Spirits Awards 2020 e bronze na na New York International Spirits Competition 2021 e London Spirits Competition 2020.
Aliás, todos os rótulos são premiados. O Caburé e Verus (R$200) têm medalha de ouro da categoria Mel e Baunilha na competição The World Whisky Masters, realizada esse ano em Londres, na Inglaterra. Já o Canem (R$147) tem o ouro da Bartender Spirits Awards 2020.
A destilaria ainda produz ainda gin, rum, vodka, cachaça e cerveja.
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