Grande honra compor o júri da Festa Portuguesa, ao lado do meu amigo Daniel Roberti, do chef Luciano Avellar, do vice presidente da câmara portuguesa Carlos Alberto Lopes e do diretor da UNA Guilherme Guerra Ribeiro.
Sob coordenação do Edson Puiati, tivemos o prazer de provar 33 pratos típicos portugueses e também fusões criadas pelos restaurantes participantes.
É claro que teve vários bolinhos de bacalhau, e o meu preferido foi o do Verde Gaio, recheado de queijo canastra, e uma finíssima e crocante casquinha. Por dentro era possível perceber a abundância de bacalhau.
O carro chefe bacalhau a Gomes Sá do Restaurante do Porto, brilhou como sempre, esse não tem erro. Destaco também a versão de fusão da posta de bacalhau servida com quinoa, pinhão envolvidos em um excelente tempero, chamado de Viseu.
As sardinhas da Taberna Baltazar estavam muito boas e a ideia de colocar quiabo no bacalhau de nome Seu Bras foi fantástica.
O Caravela não estava para brincadeira e arrancou suspiros dos jurados em todos os pratos.
Os mineiros Restaurante Dona Lucinha e Paladino trabalharam muito bem o ora-pro-nobis em um perfeito pesto com amendoim para servir com bolinho de arroz e no recheio do pastel de angu, respectivamente.
E os pratos não paravam de chegar.
Poucos doces me emocionam e o pastel de nata da Casa di Maria estava numa crocância absurda.
Me impressionou também a leveza da torta Natas do Céu da Doceria Baltazar, que elegância!
O evento lotou os entornos do Museu Abílio Barreto no dia 16 de junho.
Festa linda!
Muito obrigada pelo convite!