O inovador Eduardo Maya lançou esse mês mais um projeto. Muito conhecido por ter sido o idealizador do Comida di Buteco e do Projeto Aproxima, lançou no mês passado o Pitza 1780, localizado no coração da Savassi. A proposta é fornecer pizzas de alta qualidade a preço popular. O projeto se torna viável principalmente pela eliminação do serviço de mesa, já que não há garçons e é o próprio cliente que se serve de bebidas e faz seu pedido no balcão ou na máquina de autoatendimento. A pizza é feita para comer com as mãos, a não ser que o cliente solicite os talheres.

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Realmente é uma pizza de sabor diferente. A farinha usada na massa foi testada durante 1 ano para se chegar a uma receita com baixo nível de fermento. Além disso a massa matura por 24 horas antes de ser montada a pizza. Todo esse cuidado faz com que a pizza seja leve e não fermente dentro da barriga, aquele peso que se sente no estômago. É possível comer uma pizza inteira com facilidade e pelas minhas contas eu consegui essa façanha. Outra característica marcante é a valorização de ingredientes frescos e de produtores locais como as verduras orgânicas da Fazenda Vista Alegre, o queijo Canastra de 3 meses de cura e as ervas que são trazidas por uma cooperativa de pequenos agricultores de Ibirité. Sabe aquele gosto de orégano seco que tem em toda pizza por aí? Na pitza não tem isso… O Dilton do frigorífico Imperatriz é quem fornece os embutidos, mesmo produtor da famosa linguiça Würsha do Eduardo Maya. Os tomates são selecionados da região de Felixlândia, colhidos maduros para realçar o sabor do molho, mais um detalhe que faz a diferença.

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São cinco sabores vendidos a R$18,90 no tamanho de 30cm, que rende quatro fatias caprichadas. Meus sabores preferidos foram “Da Horta”, feita com abobrinha, tomate cereja e cebola roxa e “Pesto de Baru”, que é uma castanha do Cerrado.

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A de calabresa pode ser pedida também no formato de stick (massa comprida de pizza e recheada), pelos mesmos R$18,90. Margherita é feita com tomates frescos, queijo Canastra e manjericão.

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A de lombinho com bacon deu lugar após um mês de casa a de carne de sol acebolada, elaborada especialmente para o circuito aproxima. A ideia é que cada mês tenha um sabor novo.

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Agilidade no atendimento é outro ponto forte da casa. As pizzas são montadas e assadas em apenas 10 minutos no Fornoflex, o primeiro forno rotante em Minas Gerais, que assa por igual toda a massa. O próprio cliente pega a bebida escolhida no freezer seja uma cerveja Heineken long neck por R$7 ou um refrigerante, suco e água por R$5.

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Na frente da loja tem três mesinhas e na parte interna uma grande mesa redonda de apoio, lugar preferido do botequeiro Eduardo Maya. A arquitetura sustentável foi pensada pela Julia Longo, filha do Eduardo. Vale a visita para uma experiência informal e de qualidade.

Obrigada pelo convite, Eduardo! Mais um projeto de sucesso!

Pitza na minha coluna de gastronomia do Jornal da Cidade BH:

http://degustatividade.com.br//wp-content/uploads/2015/07/83a_ColunaGastronomia_Pitza.pdf

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Pitza 1780

Rua Antônio de Albuquerque, 749 – Savassi

facebook.com/pitza1780